Segundo Sociedade Brasileira de Imunizações, vacina é melhor prevenção
O Boletim de maio da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Suvisa/Sesab) alerta para a confirmação de 14 casos de coqueluche no estado. Desde 2005 a Bahia não registrava casos da doença e o Boletim informou ainda 20 casos suspeitos sem confirmação.
A coqueluche é uma doença contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, que ataca o sistema respiratório. Sua característica principal é a tosse intensa que ocorre em surtos. Pessoas infectadas podem apresentar mal estar, febre, coriza, congestão, falta de ar e vômitos. Os sintomas aparecem entre 7 e 14 dias após o contágio e duram até um mês. A transmissão acontece por contato com secreção de indivíduo doente, gotas de saliva lançadas ao ar ou objetos contaminados. Entre suas complicações mais graves estão convulsões, pneumonia, hemorragia cerebral, coma, e morte.
A prevenção da coqueluche é realizada através da vacina trivalente DPT, normalmente aplicada em crianças menores de sete anos. O SEIMI
dispõe ainda da vacina dTpa (tríplice bacteriana) para adultos, não encontrada em postos de saúde, onde só existe a DT – sem o componente que protege da coqueluche. “Adultos que tomaram a vacina na infância já não tem anticorpos suficientes para proteção contra a coqueluche, por isso essa vacina deve ser feita rotineiramente na adolescência, sendo também indicada para Profissionais de saúde e adultos que tem contato com bebês, como pais, avós, babás e irmãos, entre outros” – explica a infectologista Ceuci Nunes. Isto porque os bebês têm
maior chance de desenvolver complicações, pela baixa imunidade, e a imunização da família pode ajudar a aumentar sua segurança.
Vacine-se contra a coqueluche, proteja-se e ajude a e proteger a sua família!